Promotora do Ministério Público do Acre revelou investigações de um órgão brasileiro com o governo americano e afirmou que Botafogo pode sofrer consequências com acerto
A promotora do Ministério Público do Acre, Alessandra Garcia Marques,
revelou em entrevista ao programa "Vem Viver" da Rádio 650 AM, em
Boston (EUA), que o Botafogo pode sofrer consequências graves devido ao
contrato de patrocínio firmado com a TelexFree Internacional. De acordo
com ela, os governos do Brasil e dos Estados Unidos já estão em contato
para investigar as ações da empresa nos Estados Unidos.
Caso se configure que a TelexFree tenha o mesmo tipo de operação que a fez ter sido suspensa no Brasil, o governo americano pode intervir e impedir que a empresa continue atuando naquele país. Isso traria complicações jurídicas que, certamente, iriam refletir na parceria firmada com o Botafogo. É o que considera a promotora pública:
- Já há contato de um órgão de fiscalização brasileiro com o governo americano. Não posso dizer como está até porque é uma questão sigilosa, mas já existe sim uma investigação acontecendo. O que eu posso dizer é que o governo americano é bem mais rigoroso do ponto de vista criminal que o brasileiro. Se for comprovado que a TelexFree atua lá da mesma forma que atuava aqui, certamente haverá consequências, inclusive para o Botafogo.
A relação do Botafogo com a empresa, apesar de legal sob o ponto de vista contratual, gera estranheza pelo fato de a TelexFree investir num país em que está impedida de atuar. Questionado sobre o assunto na última quinta-feira, durante a entrevista coletiva que confirmou a parceria, Sérgio Landau, diretor executivo do Alvinegro, não quis polemizar.
- Concluímos uma parceria importante para o clube e acreditamos em novos projetos. É uma empresa internacional. Acompanhamos o problema no Acre e não vamos nos manifestar. Eles são legalizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e, com isso, prontos para, tecnicamente, operar. Estamos orgulhosos da parceria e da confiança que depositaram em nós. Acreditamos que possamos ajudá-los a entrar no Brasil e vamos ajudar a crescer e permanecer no mercado - disse Landau, na ocasião.
E a Guaraviton, principal patrocinadora do Alvinegro, se manifestou negativamente sobre o acerto. O diretor comercial Neville Proa, da Viton 44 - fabricante das bebidas Guaravita e Guaraviton e dona da cota de patrocínio master do Botafogo -, disse ter ficado surpreso negativamente ao tomar conhecimento de que a TelexFree Internacional foi anuniada como nova patrocinada do Glorioso.
- Esse assunto foi uma surpresa negativa. Eu não posso estar no mesmo veículo que uma empresa que, praticamente, é alienada do mercado - disse ao site da revista
Caso se configure que a TelexFree tenha o mesmo tipo de operação que a fez ter sido suspensa no Brasil, o governo americano pode intervir e impedir que a empresa continue atuando naquele país. Isso traria complicações jurídicas que, certamente, iriam refletir na parceria firmada com o Botafogo. É o que considera a promotora pública:
- Já há contato de um órgão de fiscalização brasileiro com o governo americano. Não posso dizer como está até porque é uma questão sigilosa, mas já existe sim uma investigação acontecendo. O que eu posso dizer é que o governo americano é bem mais rigoroso do ponto de vista criminal que o brasileiro. Se for comprovado que a TelexFree atua lá da mesma forma que atuava aqui, certamente haverá consequências, inclusive para o Botafogo.
A relação do Botafogo com a empresa, apesar de legal sob o ponto de vista contratual, gera estranheza pelo fato de a TelexFree investir num país em que está impedida de atuar. Questionado sobre o assunto na última quinta-feira, durante a entrevista coletiva que confirmou a parceria, Sérgio Landau, diretor executivo do Alvinegro, não quis polemizar.
- Concluímos uma parceria importante para o clube e acreditamos em novos projetos. É uma empresa internacional. Acompanhamos o problema no Acre e não vamos nos manifestar. Eles são legalizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e, com isso, prontos para, tecnicamente, operar. Estamos orgulhosos da parceria e da confiança que depositaram em nós. Acreditamos que possamos ajudá-los a entrar no Brasil e vamos ajudar a crescer e permanecer no mercado - disse Landau, na ocasião.
E a Guaraviton, principal patrocinadora do Alvinegro, se manifestou negativamente sobre o acerto. O diretor comercial Neville Proa, da Viton 44 - fabricante das bebidas Guaravita e Guaraviton e dona da cota de patrocínio master do Botafogo -, disse ter ficado surpreso negativamente ao tomar conhecimento de que a TelexFree Internacional foi anuniada como nova patrocinada do Glorioso.
- Esse assunto foi uma surpresa negativa. Eu não posso estar no mesmo veículo que uma empresa que, praticamente, é alienada do mercado - disse ao site da revista
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