Presidente embarcou para a África do Sul acompanhada de ex-presidentes.
Mandela liderou transição que encerrou a política do apartheid em seu país.
A comitiva presidencial partiu para o continente africano da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Os ex-presidentes Luiz Inacio (Lula) Fernando Henrique, Fernando Collor de Mello e José Sarney se encontraram com a atual chefe do Palácio do Planalto logo após Dilma participar de um evento da Clinton Global Initiative, organização criada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
Segundo a assessoria do Planalto, a previsão é de que o avião da Presidência pouse em Johanesburgo à 1h desta terça (10), 21h no horário de Brasília.
Ainda nesta terça-feira, as autoridades participarão da uma missa fúnebre oficial que será realizada no Estádio FNB, em Johanesburgo. De acordo com o governo federal, a previsão é que a presidente Dilma participe do evento entre 11h e 13h, horário local. Ainda não está definido o horário de retorno da chefe de estado brasileira, nem se a presidente terá outro compromisso oficial.
Também integram a comitiva presidencial os ministros Luiza Bairros (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
'Madiba'
Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu na quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. O líder sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.
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